domingo, 5 de dezembro de 2010

Talvez fora...

Andara durante umas horas, pareciam somente segundos de tal forma conhecia o caminho para aquela zona do parque. As pernas já se poderia dizer que tinham um GPS incorporado - andavam sozinhas. Esperava ... nada... alguma coisa? Sinceramente não sabia mas esperava e como qualquer pessoa que espera, sentei-me e deixei que os pensamentos voassem. Já não era a primeira nem a segunda vez, mas a sensação de chegar perto das nuvens era demasiado tentadora para a não tentar. E não devia. Mas o que é isso de não dever? Ou era o coração ou era mente, algum teimava e tudo o resto cedia e então lá estava - a divagar.
Pensei no espaço e nos planetas e possivelmente no meu lugar neste mundo; possivelmente na maneira parva das coisas se sucederem; muito provavelmente na quantidade infindável de peças de dominó que caíam e que formavam o caos da minha vida; não valia sequer a pena questionar se tinha pensado nas minhas ideias tresloucadas em que consigo partir, tinha, segundo me conheço tinha e nem dá para ter dúvidas.
No final, quando já passava bastante das seis da tarde e já nem sol nem rasgos de sol estavam no céu, voltei para casa para as horas do costume.

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